Dois portugueses no pódio em Macau

 

O Grande Prémio de Macau ficou marcado pela subida ao pódio de dois pilotos portugueses, Tiago Monteiro e António Félix da Costa.

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Tiago Monteiro terminou a última jornada do WTCC de 2013 com mais uma presença no pódio num dos mais complicados circuitos do calendário. O piloto português arrancou da segunda posição da grelha lugar em que viria a terminar. Na segunda corrida, o mesmo resultado poderia ter voltado a repetir-se mas infelizmente um toque de Yvan Muller obrigou ao abandono.

Na primeira corrida, Tiago de tudo fez para passar Yvan Muller que ocupava a primeira posição da grelha: “Apesar do esforço não foi possível. Ataquei o mais que pude mas o Chevrolet estava mais rápido. Mantive o segundo lugar e defendi a minha posição até ao final. Conseguimos mais um pódio e esta foi sem dúvida a melhor forma de terminar a época. Esta recta final foi extremamente positiva para mim pessoalmente, mas também para a Honda que mostrou todo o seu potencial“, disse.

Na segunda prova, a largar da nona posição, as ambições de Tiago eram mais comedidas no entanto: “O arranque foi excepcional e após a primeira volta já estava na quarta posição mas infelizmente a corrida foi interrompida e tivemos novo arranque. E aí as coisas não correram tão bem. Estava a lutar por ganhar posições e o Muller deu-me um toque danificando a roda traseira esquerda. Fui obrigado a desistir. Não era esta a forma que gostava de terminar o ano, mas em Macau é mesmo assim. São corridas de gladiadores. Apesar de tudo foi um fim-de-semana excelente!

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António Félix da Costa foi também segundo na Taça Intercontinental de Fórmula 3, atrás do britânico Alex Lynn. O piloto da Prema Dallara-Mercedes, que partiu da pole-position, liderou desde o início, reagindo sempre aos ataques de Félix da Costa, que nada mais pode fazer do que garantir o segundo lugar.

O piloto português, que arrancou da quarta posição chegou à curva do Hotel Lisboa já no terceiro lugar, atrás de Pipo Derani, que também realizou uma excelente partida, passando o brasileiro na quarta volta, por fora na travagem para a curva do Hotel Lisboa. A partir daí, o piloto português, com menos velocidade em recta, nada conseguiu fazer para evitar que Lynn se distanciasse cada vez mais. No final, Lynn venceu com uma vantagem de 1,173s para António Félix da Costa.

Era complicado“, admitiu Félix da Costa. “Ele (Alex Lynn) tinha quatro pneus novos hoje, eu tinha apenas dois e até fiquei surpreendido de no final estar a conseguir manter o meu ritmo, mas precisava de mais algumas voltas para a minha estratégia resultar, mas a realidade é que ele esteve mais forte que nós hoje“.

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